domingo, 4 de maio de 2014

DEPOIS DA CAMPANHA DA RÁDIO PIEMONTE FM MUITOS AMIGOS FICARAM SABENDO DA TRISTE SITUAÇÃO DO PESCADOR ROCKY



Triste História... A de Roque Pescador

DEUSEMAR CHAVES DEPOIS DO REGISTRO EM NOSSO BLOG DA CAMPANHA PARA AJUDAR ROQUE, INICIADA POR SÁTIRO AYRES DO PROGRAMA COMANDO DO POVO DA RÁDIO COMUNITÁRIA PIEMONTE FM, FEZ UMA REFLEXÃO DO DESCASO DOS GESTORES COM O CARTÃO POSTAL DE ALAGOA GRANDE

Mesmo sabendo dos riscos de doenças que o contato com as águas poluídas da lagoa e do pescado, quando ingeridos, trazem à saúde do cidadão, Bôda e Bosco Júnior - prefeito e ex-prefeito do município de Alagoa Grande- nunca se manifestaram a respeito do assunto.
Assim como vossos pais que nada fizeram pela lagoa - Cartão Postal e testemunha "viva" do surgimento de Alagoa Grande -, vocês estão dando fiel continuidade ao legado deixado por eles. Mesmo não sendo especialista no assunto afirmo categoricamente: Roque Pescador é vítima de seus próprios "peixes..."
Para cada peixe pescado com o laço do anzol, há sempre uma vítima que vocês empurram no sexto das urnas, para ficar se debatendo numa esperança sem fim. Faltam-lhes ar... respiração que não se tem. São longos quatros anos que as pessoas lhes dão, sem qualquer retorno de benfeitorias para a cidade. As promessas, muitas das vezes, transformadas em uma passagem só de ida para Rio de Janeiro ou São Paulo.
Roque Pescador, ao lado de sua irmã, mesmo com o porte de Roque Lutador, do cinema, resolveu ficar na cidade, viver do que a lagoa lhe oferecia. Ninguém lhe deu oportunidade de trabalho digno, sem que fosse preciso está mergulhado naquela lama contaminada. Do seu pouco conhecimento sobre os riscos que aquelas águas brandas lhe trariam, não sabia ele, que por lá, se escondiam dois "peixes graúdos" que sempre souberam dos danos à saúde, de quem espera deles se alimentar.

Naquelas águas turvas, quando das cheias de Alagoa Grande, vez ou outra a gente se atrevia a pescar e a nadar. Era coisa anual, de inverno. Não havia risco de sermos fisgados por algum tubarão de então. Éramos crianças ainda; a eles não interessavam. Mas, dos riscos, sempre fomos alertados. As professoras diziam que até o Sesp (Hospital Municipal Osvaldo Trigueiro) e parte da cidade, jogavam seus esgotos na lagoa. Como poderia um bichinho tão pequenino entrar no corpo da gente?
Os efeitos dessa pescaria em Roque, certamente foi um caso de enfermidade anunciada. Deve ter existido outros tantos casos que lá pescavam e nadavam. A Secretaria de Saúde do Município sempre soube disso. Se ao menos tivesse uma placa avisando "É proibido nadar e pescar," talvez eu não estivesse escrevendo este texto, imaginando que tipo de enfermidade possa ter trazido sérios problemas de saúde ao pescador que perdeu a visão e os movimentos.
Roque chegou a nós graças aos efeitos das redes sociais e de colegas que se sensibilizaram com a sua situação. Que este caso do companheiro pescador, desperte nas autoridades públicas o interesse em transformar aquelas águas poluídas em águas cristalinas.
Esta é mais uma história... a de Roque. 


Blog rafaelrag com Deusemar.

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