domingo, 21 de setembro de 2014

Um leitor do blog questiona o professor Rafael. Professor, quando o senhor foi candidato a vereador, era por que amava o povo de Alagoa Grande ou o salário é muito bom?

Encontrei este questionamento nos comentários deste blog. Agora responderei.  Não respondi esta pergunta antes por questão de ética. Agora, estou em outro processo eleitoral.  Eu gostaria de dizer que não precisava de nenhum real, sendo eleito porque sou professor universitário da UFCG. 

Leonardo, eu fui aprender a ler na garupa de um burro, naquela época ainda não existia casa na Vila Nova, conclui o ensino médio no colégio Estadual de Alagoa Grande, hoje, PHB, e desde 1989 sou professor universitário. O meu pai, manuel Rodrigues da Silva (em memória) já morou em casa de taipa no sitio Jacú, depois foi para a serra de Paquevira, de onde saiu com seus 18 anos, para trabalhar no Rio de Janeiro.  Ao retornar do Rio, ele montou um pequeno estabelecimento comercial na Vila São João, onde hoje mora o amigo Haroldo e família. Na década de setenta,  tornou-se o principal comerciante de Sisal(agave) da região trabalhando honestamente, comprou uma casa de 1o. andar, na rua sete de setembro, centro da cidade de Alagoa Grande, onde moro até hoje. 

Quando eu nasci, o meu pai estava residindo na Vila São João, em Alagoa Grande. Uma das coisas que aprendi com ele foi saber perder, quando ele sempre dizia certos prejuízos poderá resultar em lucro. 


Se tivesse sido eleito vereador poderia fiscalizar mais as obras e administração do dinheiro que entra todos os meses. Teria formado uma boa equipe de trabalho para contribuir com o desenvolvimento de nosso município, reivindicando entre outras coisas recursos financeiros de todos os deputados e senadores paraibanos, através de emendas de bancada para ajudar a construir um edifício próprio com uma biblioteca equipada, para o polo da Universidade Aberta do Brasil em Alagoa Grande, que eu tenho contribuído desde o primeiro edital em 2006. 

Alugaria também uma casa de apoio para as pessoas que vem da Zona Rural, tendo como uma das doações um mil reais tirado desse dinheiro que receberia como vereador. A minha campanha foi limpa com ética e com o objetivo principal de incentivar o voto consciente. Não fiquei com raiva de quem não votou em mim, pois estamos em um pais democrático, mas as pessoas nem sempre são livres para escolher o seu candidato. Muitas vezes, o candidato é escolhido por líder político ou um empresário, o que é um bloqueio na escola do melhor candidato para o povo.

Faria um projeto para criação de cursos preparatórios para concursos, Exame do ENEM e vestibulares. outro para construção de depósito para abastecer o município  no verão, garantindo o preço mínimo ao agricultor.

Quando a maioria das pessoas falava que votaria se recebesse uma ajuda em dinheiro, eu perguntava se você receber cem reais você votaria? A resposta era sim, até por muito menos do que isso eu votaria. 
Neste momento, eu comentava se você dividir os cem reais por 400 dias, qual seria o valor do seu voto por dia. Vinte e cinco centavos. Realmente irrisório, acrescentando eu afirmava, voto não tem preço tem consequência, pois devemos dividir por 4 anos. 

A luta continua.

Veja as propostas do professor Rafael, como candidato a deputado estadual, no. 40044.

Por que sou candidato a deputado estadual nas eleições 2014?http://rafaelrag.blogspot.com.br/2014/08/algumas-propostas-do-professor-rafael.html

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