sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O MONSTRO DE LAS VEGAS

                              Professor Rafael Rodrigues e Martinho Ramalho
Paddock, um cidadão americano, contador aposentado sem antecedentes criminais, no trigésimo segundo andar na cidade dos cassinos e dos jogos de azar - Las Vegas- atirou contra uma multidão de mais de vinte mil pessoas que assistiam um show de música country. Matou 58 , feriu mais de 500 e matou-se. Foi a maior tragédia praticada por um único indivíduo na história americana.

Na linguagem psiquiátrica considera-se um surto, um acesso de loucura momentâneo. Mas o cérebro é um território ainda pouco explorado e compreendido pela ciência. Já existem estudos que especulam a predisposição genética da loucura. Será que a espécie humana carrega dentro de si um gen da loucura? Se for assim ninguém está a salvo. Os primórdios da humanidade foram forjados na competição pela sobrevivência e na luta mortal por território. Praticamos canibalismo, destruímos o inimigo, temos sede de poder. Mas o que não podemos esquecer é que um monstro humano matou 58 inocentes que não conhecia e nunca tinha feito mau algum a ele. Tem explicação? Quem jogou uma bomba atômica que matou de imediato milhares de civis em agosto de 1948 no Japão é um monstro,um herói ou um bandido? Tudo é relativo. Para os americanos foi um herói. 

O modo de produção capitalista e nossa sociedade consumista e competitiva gerou um monstro chamado Paddock,que não gostava de rock e sim de morte. E vai continuar fabricando mais paddok’s. Nossa sociedade e nosso estilo de vida é muito hipócrita. Valoriza quem não devia ser valorizado e desvaloriza os verdadeiros valores.E os valores desta sociedade são contados em dinheiro. Paddock é uma pá de terra na suposta bondade natural da espécie humana. Se o mundo fosse bom, a criança nasceria sorrindo e não chorando. O Brasil atual está cheio de Paddock’s na política, na sociedade e na cultura da morte. Padock, Patemer, Pacabral, Parenan,Pacollor, Pacunha, Pa lula, Padilma,Parney, Paacecio, Passerra e Pa guerra do tráfico. Queremos Paz. Existe um monstro dentro de cada um de nós.

Blog rafaelrag com o escritor Martinho Ramalho

16 comentários:

  1. Martinho Ramalho de Melo. É verdade Rafael. Einstein, Newton, Martinho Lutero e a gente quando dizemos a verdade, somos corajosos e contrariamos interesses somos Loucos.

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  2. Jorge Ramalho. Sempre abrilhantando o Facebook com seus excelentes textos, Dr. Martinho Ramalho de Melo.

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  3. Ludmila Guimarães. Muito bom, tio. Seus textos estão cada vez melhores. Abraço.

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  4. Parabéns pelo seu incrível trabalho Dr. Rafael Rodrigues.

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  5. Rafaela Ferreira. Como assim vc conhecia esse cara aí da foto, foi ele que atirou nas pessoas?

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  6. Martinho Ramalho de Melo é o amigo alagoagrandense que escreveu esta reflexão. A foto foi registrada em um show em Alagoa Grande, que terminou tudo em paz.

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  7. Rafaela Ferreira. Eu acredito que temos de tudo um pouco dentro de nós, a mente é um universo a ser ainda expandido e ser explorado. Mas, a ciência ainda não está preparada para tal coisa ainda, coisa a vim ainda. 😉

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  8. Rafaela Ferreira. Rafael De Lima Rodrigues de cientista e de louco tem um pouco 😉

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  9. Rafaela Ferreira. Só sabermos o nosso limite quando testados

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  10. Antônio Ferreira. Como diz o ditado, de médico cientista e louco todos nós temos um pouco .... com referência aos americanos é muito triste o comportamento deles que são fanáticos por armas de fogo ...... O que me chocou mais foi o caso de Minas Gerais, um indivíduo considerado normal atear fogo em criancinhas inocentes sem nem uma explicação, em particular isso me chocou mais que a tragédia de las Vegas.

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  11. Robson Felix. Os loucos e os enganadores a gente conhece.

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  12. Não basta conhecer é preciso ter coragem para enfrentar.

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  13. Professor Guto Ferreira da escola estadual de ensino fundamental e médio PHB. Como a postagem é pública e ainda por cima fui marcado nela, a levarei como exemplo para uma aula de redação com alunos do PHB.
    Sinta-se convidado, na ocasião posso até abordar sobre como explorar o teor informativo das imagens.

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